quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Coincidência?

Papo vai papo vem, como sempre o papo é sobre música; ai de repente o Daniel Paiva fala: - Cara ouvi um solo de guitarra outro dia sensacional, tenho de te mostrar! E eu respondo - Opa quero ouvir, com certeza! e completo - Eu também ouvi um sensacional  no rádio e infelizmente não sei de que  música é. ( isso aconteceu no no final da década de 80 do século passado, se não me engano). Foi isso mesmo né Daniel?
Quando a gente chega na casa dele, ele coloca a versão de Sting para Little Wing  e na hora que está chegando o solo ele fala é esse solo agora se liga. Ai que aconteceu aquele tipo de coincidência maluca, falávamos do mesmo solo!

Acabei de fazer uma transcrição desse famoso solo que no album do Sting foi executado por Hiram Bullock, o album se chama Nothing Like the sun. Confiram no Video abaixo.

Tem também o solo de Sax trancrito para guitarra - Branford Marsalis!


terça-feira, 21 de junho de 2011

Eu fiquei incrível

Certo dia, um amigo estava me contando que um conhecido que mora há muito tempo nos EUA foi tentar expressar como tinha ficado impressionado com uma determinada coisa e o termo que ele usou foi “ ...nossa, eu fiquei incrível.” Lembro que na época eu ri muito, mas acho que essa expressão serve muito bem pra eu descrever a minha sensação após o show do Richard Bona. Eu fiquei incrível. Impressionante a forma como o cara canta, toca, interage com o a platéia, conhece o equipamento dele, enfim... genial.
Estava em Viçosa assistindo o Vijazz e voltei de lá na madrugada junto com o Nelson Simões para assistir ao show do Richard Bona, cheguei em BH e não consegui dormir, ai acabei saindo pra tomar um café e fui pra porta do teatro pois iam distribuir os ingressos 1 hora antes o show. Fui o primeiro da fila ( rs..).
Foi uma das coisas mais impressionantes que vi na minha vida , acho que o Richard Bona dever ter encontrado o Morpheus e escolhido a pílula certa (vermelha) , sério ,parece Matrix ,o cara pensa e acontece, parece que ele não tem nenhuma dificuldade técnica, como disse o grande baixista Alberto Magno “Não tenho dúvida que Deus olhou para esse cara lá de camarões de forma diferente. O talento dele transcende.  nunca vi nada igual.” Eu também  nunca vi nada igual!!!!!

Ele começou o show cantando com uma balada, em outro momento muito legal em que ele falou que ia cantar uma música brasileira muito antiga, nesse momento ele fez um coral africano usando uma espécie de  “loop station”. 
O Show dele agrada aos músicos que querem ver um virtuose no palco, agrada a quem quer ouvir belas melodias, a quem quer dançar. Não tem jeito de uma pessoa que gosta de música não ficar chapado com esse cara!
Aconselho a quem não conhece digitar o nome dele no youtube e assistir alguma coisa!
Abaixo alguns links!

Que show!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Seal

Tem certas coisas que são imperdíveis e o show do Seal foi uma delas.
Foi muito bom,  vou começar parabenizando os caras da luz e do som ( como se eles fossem saber disso) que fizeram um trabalho fantástico, há muito tempo não ouvia um som tão bom assim no Chevrolet Hall!





Me chamou a atenção também a montagem do palco, logo que cheguei notei um teclado a esquerda do palco  e uma outra unidade a direita que também parecia um teclado com um lap top! A bateria parecia não ter microfones nos tons, chegando mais perto deu para ver que eram tons eletrônicos - o bumbo a caixa e os pratos não eram eletrônicos.
Atrás do batera haviam quatro microfones bem espaçados e estantes de partitura, logo deduzi que eram dos metais, ainda mais por ter uns saxes... ( logo teria uma grata surpresa)

Apagam-se as luzes e a banda entra no palco, enfim iria saber sobre a formação da banda, entra o baterista o baixista ( que também tocava teclado e fazia uns backings ), um guitarrista canhoto que não inverte as cordas da guitarra, outro guitarrista que me pareceu ser o diretor musical e operava os samplers, e 4 backings todas loiras que também tocavam os metais, achei muito legal isso.

O Seal é um cara muito carismático e não parou 1 minuto, há não ser para trocar de roupa , momento que a banda "improvisou" um tema, ou melhor, alongou a introdução de uma música para dar tempo ao cantor de se recuperar.

Enfim um show muito bacana, curti demais


Foto by - Luciano Soares

Profissionalismo total, tô de cara até agora!

Algumas das músicas tocadas durante o Show, não consegui achar o set list inteiro

As fotos a seguir foram retiradas do site oficial do Seal...


Passagem de som...


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que te toca?
Tenho pensado muito nisso ultimamente, até por que esse assunto foi tema de algumas aulas que assisti.
O que mais toca as pessoas a letra ou a música?
Para mim o mais interessante geralmente é o conjunto da obra, não fico prestando atenção se a musica tem ou não letra, ouço a musica,  a melodia, o arranjo, a instrumentação. Algumas vezes a produção musical também me faz gostar de uma musica, assim como, uma boa letra.
Na parte da letra, me refiro tanto a métrica quanto a prosódia, história.
Na parte da musica; melodia, harmonia, arranjo, timbres...
Vivemos em um tempo onde as canções são mais valorizadas, para mim o grande lance é a integração da letra e a musica, você pode escrever a letra mais “triste” do mundo que se a musica for “alegre”, a mensagem chegará truncada ao ouvinte! Eu por exemplo não havia realmente percebido que a música “Meu erro” do Herbert Vianna era uma música triste até ver a versão da Zizi Possi.
Lembro de assistir a um documentário do Earth, Wind & fire, e havia um momento do vídeo em que o Philip Bailey comentava que muitas pessoas chegaram para ele e disseram que no casamento delas haviam usado a musica Reasons, ouça aqui, e ele comenta “  o que? Vocês não repararam na letra?” – a letra trata de um relacionamento de uma noite, falido que não tinha razão de ser ( mais ou menos isso, só desejo) mas a atmosfera da música é de romance total! Por isso as pessoas haviam escolhido casar com aquela música sendo tocada e não necessariamente com alguém cantando a letra, já vi casos opostos que a pessoa gosta da letra da música e não necessariamente da melodia, acho melhor, nesse caso, não dar exemplo!
Na música estrangeira de uma maneira geral, o que chama a atenção de grande parte do publico (aqui no Brasil ) é o arranjo e a melodia ou o clipe, afinal de contas se formos medir a parcela da população que realmente entende as letras sem precisar ler a tradução, veremos que é bem menor do que o numero de pessoas que gostam da música, isso pensando em música com letra em inglês, se pegarmos musicas gregas, alemãs e outras línguas menos difundidas veremos que aumentará bastante esse proporção.
Existe uma máxima na musica que o tom menor é o mais triste mais introspectivo e o tom maior é mais alegre. Isso não é uma verdade absoluta, mas os compositores da música ocidental, de uma maneira geral, utilizam bastante essa técnica para suas obras. Acho que nunca ouvi nada mais denso do que Richard Wagner, lembro de uma vez que fui assistir um concerto e foi executada uma adaptação para piano de um dos movimentos da opera “Tristão e Isolda” do nada eu comecei a chorar ao ouvir aquela melodia, bem, não tinha letra e mesmo que estivesse sendo cantada seria em alemão, e a únicas palavras que sei em alemão são Schumacher, Bayer, Volkswagen ( e mais algumas, com a pronuncia adaptada). Aquela melodia, a forma como o pianista tocou, alguma coisa causou as lágrimas, que não eram necessariamente de tristeza. Depois disso procurei aquela musica para tentar entender o que aconteceu, mas ouvindo a gravação em casa, a música não teve o mesmo efeito lacrimoso!
O Helder da Kundum costuma falar que todos os temas que eu faço são tristes, mesmo os em  tom maior, ainda não sei se considero isso um elogio ou uma crítica, mas tenho uma tendência a ser introspectivo mesmo, e você o que te toca?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sobre a vida o universo e tudo mais

Este é o titulo do 3º volume da trilogia de cinco do Guia do Mochileiro das galáxias, uma série que eu recomendo a todos.
Esse titulo “inspirou-me” a escrever essa postagem.
Quem nunca se perguntou sobre o sentido das coisas do universo e tudo mais? Bem caso alguém não tenha feito essa pergunta ainda, pode acreditar que um dia fará.
Sério! Já várias vezes fiz essa pergunta; no guia do mochileiro das galáxias o pensador profundo fala que a resposta é 42! “Por sete milhões e meio de anos, Pensador Profundo computou e calculou, e por fim anunciou que a resposta de fato era Quarenta-e-dois – e assim outro computador ainda maior teve que ser construído para descobrir qual era a pergunta afinal.
Podemos perceber que é uma boa resposta, mas sinceramente acho que não viemos aqui para buscar a resposta e sim para fazer perguntas, várias, que serão ou não respondidas. Esta busca pelas respostas é o que movimenta a vida.
A gente não aprende com os erros dos outros, pelo menos eu não; só aprendemos com as próprias experiências, coisas que algumas pessoas tiram de letra, são um infortúnio para outras( como diz a Funérea)...
Existe uma teoria que diz que, se um dia alguém descobrir exatamente para que serve o Universo e por que ele está aqui, ele desaparecerá instantaneamente e será substituído por algo ainda mais estranho e inexplicável. Existe uma segunda teoria que diz que isso já aconteceu” ( guia do mochileiro das galáxias)
Se essa teoria estiver certa, temos de buscar as perguntas e não as respostas, pois se acharmos as respostas o que vai acontecer, tudo muda de novo para que apareçam novas perguntas.
Então acho que o espírito humano é ser questionador, a gente vai achando algumas respostas, mas se pararmos de  questionar ai começa a complicar.
Agora estou pensando, será que eu cheguei a essa conclusão só por que está difícil achar as respostas?

domingo, 9 de janeiro de 2011

11? Big Brother

Nunca acreditei que o big brother pudesse ser uma coisa que despertasse tanto o interesse das pessoas!

Mas vi outro dia na TV que já vai para a edição numero 11, 11 anos!!!! e com uma audiência crescente, pelo visto!

Lembro de uma amiga que me "criticou" e sugeriu que eu parasse de ler biografias de artistas que admirava, não entendi o motivo da sugestão, mas acho que ela pensava nessa coisa de projeção da minha vida em relação a vida daquele artista, já li a biografia de várias pessoas que admiro, Milton nascimento, Eric Clapton, Michael Schumacher, Bach, etc... apesar de não deixar de ser o culto a um ídolo, um culto do ego, acredito que essas personalidades fizeram alguma coisa mais relevante do que ficar em uma casa monitorada, será que o que faz com que eu queira ler uma biografia de um ídolo é a mesma motivação para que uma pessoa queira assistir esse tal de big brother?

Na primeira edição do programa eu cheguei a assistir e realmente tem até algumas coisas engraçadas, mas 11 edições são demais pra minha cabeça, talvez alguns cientistas sociais consigam chegar a conclusões interessantes assistindo a esses programas e consigam fazer generalizações sobre o comportamento da sociedade a partir desses "reality" shows. (cabe aqui um parêntese, nunca vi nada mais fake do que um reality, mas provavelmente alguém já disse isso), acho que o cumulo vai ser daqui um tempo resolverem lançar as edições em DVD e o povo comprar!!!!

Já aconteceu de eu estar na casa de amigos e eles não darem a mínima atenção para mais nada por que estava na hora de assistir as o big brother. Programas como esses seguem as formulas das novelas e das séries que apesar de serem de supérfluas também pelo menos envolvem uma elaboração, um trabalho intelectual e várias outras coisas. Acho que esses reality shows continuam por ai , somente por que é mais barato para a emissora pois não precisa contratar roteirista, nem pagar o salário dos atores, o merchandising rola total e se um personagem não esta agradando, o publico o tira do ar ao custo de R$ x,xx por ligação, só precisam mesmo de bons editores de vídeo.

Talvez eu esteja ficando velho (com certeza) e chato ( com certeza ) mas realmente não tenho paciência para esse tipo de distração.
Sei que tem pessoas que realmente acham esse tipo de programa uma das melhores coisas da vida e acham que os participantes são realmente celebridades, notórios, famosos e todos os sinônimos possíveis;não consigo ver o que há de relevante, acho que eu perdi o trem da história!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O melhor video que assisti em 2010

Nessa ultima postagem de 2010, vou colocar um video que assisti em uma aula de musica, cultura e sociedade, achei um dos melhores vídeos do ano!
É uma palestra da escritora Chimamanda Adichie.

Espero que gostem!