quinta-feira, 22 de julho de 2010

Tradução de Resist do Rush

Resist

I can learn to resist
Anything but temptation
I can learn to co-exist
With anything but pain
I can learn to compromise
Anything but my desires
I can learn to get along
With all the things i can't explain
I can learn to resist
Anything but frustration
I can learn to persist
With anything but aiming low
I can learn to close my eyes
To anything but injustice
I can learn to get along
With all the things i don't know
You can surrender
Without a prayer
But never really pray
Without surrender
You can fight
Without ever winning
But never ever win
Without a fight

Resistir

Eu posso aprender a resistir
À qualquer coisa menos à tentação
Eu posso aprender à co-existir
Com qualquer coisa menos com o medo
Eu posso aprender a entrar em acordo
Com tudo menos com meus desejos
Eu posso aprender a conviver
Com todas as coisas que eu não posso explicar
Eu posso aprender a resistir
À qualquer coisa menos à frustração
Eu posso aprender à persistir
Com qualquer coisa sem grandes objetivos
Eu posso aprender a fechar meus olhos
À qualquer coisa menos à injustiça
Eu posso aprender a conviver
Com todas as coisas que eu não conheço
Você pode se render
Sem uma oração
Mas nunca pode realmente orar
Sem uma rendição
Você pode lutar
Sem nunca vencer
Mas você nunca vencerá
Sem antes lutar.

Traduzido por

terça-feira, 20 de julho de 2010

RUSH

Há uns dias eu tive a confirmação que o Power trio canadense Rush, vai tocar no Brasil em outubro de 2010. Resolvi fazer um post em homenagem; homenagem não, agradecimento à Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart, respectivamente Baixista, Guitarrista e Baterista do reverenciado trio. Falar que o Geddy Lee é o baixista do Rush é meia verdade, pois ele ainda canta e toca teclado, inclusive aqueles taurus pedals com os pés (pleonasmo, mas tenho que frisar), estilo órgão de tubo.
A discografia do Rush tem altos e baixos, mas os momentos de baixo deles são muito superiores aos altos de outras bandas, lógico que é em minha opinião (confuso esse texto né, não consegui melhorá-lo ).
Assisti nesses dias o documentário Rush: Beyond The Lighted Stage, fantástico. Podemos observar a trajetória dos caras desde o inicio da banda, os momentos de incerteza, aqueles em que tiveram que bater o pé, enfim, muitas coisas legais.
Lembro claramente da primeira vez que eu ouvi o som do Rush, foi o disco Fly by Night, era moleque e os meus amigos que já conheciam falavam que era a banda mais virtuosa que havia, aqueles exageros de pré adolescentes, - “esse cara é o melhor baterista do mundo” – “ele consegue segurar um moeda na parede só com o rulo de baqueta”. Essas coisas me fazem rir até hoje. Mas apesar de tudo isso, só fui gostar mesmo e correr atrás para saber mais coisas, após ouvir o disco Hemispheres, mais precisamente a musica The Trees , lembro como se fosse hoje do meu grande amigo Cristiano Gomide, fazendo a mímica da batera no ar e eu fiquei de cara com duas coisas: como é que ele havia decorado aquelas frases todas e como aquele batera tinha imaginado toda aquela linha rítmica. A partir de então comecei a devorar literalmente tudo sobre Rush, lembro que o disco que tínhamos conseguido que tinha hemispheres estava quebrado no começo, ou seja, não havia escutado o começo nem do lado A e nem do Lado B ( para quem se lembra como era o Vinil ). Não conhecia o começo de circunstances nem de Cignus X-1 Book II, colocava a agulha no vinil e voltava o máximo antes do trecho quebrado, isso é muito engraçado de se pensar hoje em tempos de mp3 e internet, Virei um devorador de ficha técnica não só do Rush como de qualquer disco que chegasse as minhas mãos.
O meu interesse pela musica, pela guitarra, baixo e bateria, aumentou muito nessa época, outro dia folheando um caderno antigo , achei umas “traduções” que eu fiz das letras do Rush, pois queria saber se além de a musica ser boa, a letra também era, bem devo dizer que as minhas traduções não seriam aprovadas pela  ABNT, mas deu pra sacar que os caras falam de coisas legais. Fiquei fascinado ao saber que a musica “Rivendell” era sobre o livro “Senhor dos Anéis”. Neil Peart o baterista e letrista da banda é “viciado” em leitura, as letras dele são fantásticas, vejam esse trecho de FreeWill  “Você  pode escolher um guia pronto em alguma voz celestial Se você escolher não decidir, ainda assim você fez uma escolha    Você pode   escolher entre medos-fantasma e gentilezas que podem matar; Eu escolherei um caminho que é iluminado -Eu escolherei o livre arbítrio”.   You can choose a ready guide in some celestial voice. If you choose  not to decide, you still have made a choice.You can choose from phantom fears and     kindness that can kill; I will choose a path that's clear-I will choose Free Will.
 
Esse post é somente como agradecimento a Geddy Lee, Neil Peart, Alex Lifeson e também a John Rutsey  o primeiro baterista desse fantástico trio canadense, que se Deus quiser irei ver   de novo em outubro!
 
Ouçam essa abaixo
TEARS